Expectativa de redução de estímulos nos EUA
Os juros futuros alçaram voo mais uma vez na BM&F, insuflados pelo rearranjo de portfólios ao redor do mundo. O mercado financeiro global vive o começo do fim da era de liquidez farta. Se a economia americana confirmar as projeções, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vai começar a reduzir o programa de compra de bônus este ano e encerrá-lo em 2014. É menos dinheiro na praça.
O resultado foi uma alta dos prêmios dos títulos do tesouro americano. Como os ‘yields’ dos Treasuries são uma espécie de taxa de juros básica no mundo, os juros dos outros países têm que acompanhá-los. O T-note de 10 anos, por exemplo, já superou a marca de 2,40%.
Na BM&F, o DI janeiro/2017 tem taxa de 11,88% (ante 11,50% ontem, após ajustes). Na máxima, pela manhã, era negociado a 12,11%. Já o DI janeiro/2021 tem taxa de 11,76% (ante 11,63% ontem, após ajustes), após bater na máxima de 12,12. O DI janeiro/2014 tem taxa de 9,13% (ante 9,0% ontem) e o DI/janeiro 15 estava em 10,57% (10,41% ontem).
Fonte: Valor Econômico