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Em janeiro inadimplência catarinense cresce

Neste mês de janeiro os catarinenses estão menos endividados. Foi o que revelou a mais recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência, realizada pela Fecomércio de Santa Catarina e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Na variação mensal o endividamento caiu pela quinta vez consecutiva, de 88,4% para 85,7%.

Já em comparação com janeiro do ano passado a queda foi de 0,2%. Percentual representativo, apesar de pequeno, já que pela primeira vez desde o início de 2011, registra-se uma retração. Além disso, durante todo o ano passado o endividamento foi maior do que o registrado nos meses de 2010.

Analisando a renda das famílias, percebe-se que os lares que se mantém com mais de 10 salários mínimos estão mais endividados (93,9%). Nas famílias com renda menor do que 10 salários mínimos o percentual de endividadas é de 85,7%.

Com relação ao nível de endividamento das famílias, neste início de ano houve queda mensal das famílias muito endividadas. De 43,8% em dezembro para 41,4% em janeiro. O percentual dos que se declararam mais ou menos endividados foi de 35,2%. Os pouco endividados representaram 9,2%.

Em se tratando dos tipos de dívidas contraídas pelos catarinenses, o cartão de crédito se destaca. Em janeiro ele foi responsável por 51% das dívidas das famílias. Na seqüência apareceram os financiamentos de carro (23%), os carnês (12,1%) e os financiamentos de casas (6,6%). Chama atenção aqui, o aumento dos carnês na composição das dívidas, em comparação com dezembro. Esse fato está associado às compras de Natal.

Quanto ao tempo de comprometimento das famílias com o pagamento das dívidas, em janeiro a média foi de 5,5 meses. 54% das famílias declararam ter dívidas de até 3 meses; 8,2% têm dívidas entre 3 e 6 meses; 6,8% entre 6 meses e 1 ano; e 31% estão endividadas por pelo menos mais um ano.

Já na análise do comprometimento da renda com o pagamento das dívidas, em dezembro a parcela da renda a ser destinada à quitação das dívidas era de 27,8% em média. Neste mês o índice é de 25,7%, mostrando que esse percentual de famílias endividadas não deve se transformar em famílias inadimplentes.

Inadimplência

Se por um lado houve retração mensal das famílias endividadas, por outro houve um aumento mensal nas famílias com contas em atraso. O percentual que era de 20,8% em dezembro passou para 21,7% em janeiro. Na comparação anual também houve elevação. Em janeiro de 2011 os inadimplentes representavam 21,2%.

As famílias de renda inferior a 10 salários mínimos estão mais inadimplentes do que as com renda superior. Enquanto que 24,5% das primeiras estão nessa situação, apenas 10,1% das segundas têm contas em atraso.

Com relação às condições de pagamento das dívidas em atraso, 27,9% das famílias garantiram ter como pagá-las totalmente, 28,7% disseram que pagarão parte de suas dívidas e 42,3% afirmaram que não têm condições de pagar suas dívidas atrasadas. A situação é pior que a de dezembro, já que no último mês as famílias sem condições de pagar suas dívidas eram apenas 38,9%.
Já o tempo de atraso das dívidas dos catarinenses também apresentou piora em relação a dezembro, enquanto no mês passado o tempo médio era de 61,5 dias, neste mês ele é de 67,2 dias.

Análise

Na análise da Fecomércio, por trás dessas quedas consecutivas do endividamento e do aumento tímido da inadimplência estão as medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central – medidas que atuaram no sentido de restringir a oferta de crédito ao consumidor – e o ciclo de aumento dos juros da economia, ambos no início de 2011.
Como tais medidas têm um efeito defasado temporalmente no crédito ao consumidor – elevando as taxas de juros e reduzindo os prazos de financiamento – somente a partir da segunda metade do ano passado o consumidor foi afetado.

Este comportamento do crédito teve impacto óbvio na retração do número de famílias endividadas em Santa Catarina e no aumento da inadimplência (decorrente de taxas de juros maiores e de prazos menores de pagamento), além de ter levado a um movimento de desaceleração nas vendas do varejo, fortemente ancorado no crédito.

Com a recente revisão de parte das medidas macroprudenciais e o ciclo atual de queda na taxa básica de juros, a Selic, o país vive um novo horizonte de expansão do crédito ao consumidor. Entretanto, também aqui existe uma defasagem temporal entre a adoção de tais medidas e o seu real impacto na massa dos consumidores.

Desta forma, este novo relaxamento no crédito só será sentido por volta do início do segundo semestre, até lá é provável que o endividamento continue caindo e que a inadimplência siga crescendo a taxas bastante reduzidas, o que, no entanto, não comprometerá a saúde financeira do estado.

Já no segundo semestre, a reversão desse cenário, associada ao novo ciclo de endividamento familiar que se anuncia no horizonte, tende a ser bastante saudável, já que vai estar atrelada a um movimento anterior de retração das dívidas. Assim, certamente as famílias estarão preparadas para absorver novas dívidas no segundo semestre sem haver riscos de explosão da inadimplência.

Corrobora esta tese o fato de que o comprometimento médio da renda familiar do catarinense com o pagamento das dívidas é bastante reduzido, apenas 25,7% da renda está comprometida com dívidas. Isso dá mais segurança ainda para afirmar que um novo ciclo de elevação do endividamento familiar pode ser absorvido sem prejuízos para o sistema financeiro e com aumento das vendas do varejo.

Fonte: Economia SC

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